quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nublado.

Sabe quando você sente vontade de ouvir coisas antigas, indie & alternative...?
Oh, quando você quer que venha a chuva, que venha o vento.
Que venha o frio e aquela xícara quentinha de café/chocolate quente.
Quando quer passar o dia debaixo das cobertas, ou até mesmo observando o céu e tentando entender cada gota de chuva.
Quando até mesmo quer tocar violão.
Quando quer o silêncio,
A paz e um pouco de solidão.
Quando espera por nada ou até mesmo não espera. Sem esperanças...
Quando de seus olhos caem lágrimas, e quando essas lágrimas lhe fazem sentir melhor.
Esse dia nublado te faz tão bem, que pessoas lhe chamam de louco(a) por isso.
Dia nublado, chuvoso e frio;
Onde eu possa fazer tudo que disse acima.
Onde eu possa, caso me der vontade, abrir a porta de minha casa e sair correndo rumo a chuva, deixar minha alma ser guiada por aquele momento, sentir a chuva, sentir o vento.
Deixar as minhas lágrimas se misturarem às milhares de gotas da chuva.
Deixar com que eu me sinta leve e livre por um momento.
Deixar as gotas molharem minhas roupas e corpo... Sentir-me aliviada.
Liberdade... Liberdade...
Esquecer da parte suja do mundo por um momento.
Esquecer das mentiras, sentir-se distante dali.
Esquecer, enfim, de tudo por um tempo.

Por fim, a chuva...
O nublado...
O vento...
A solidão...
O tempo....

...nas minhas mãos.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

The Letter.

E assim dizia a tal carta, a carta no qual foi deixada para quem ela amava e no qual era a última lembrança dela por causa de seu suposto sumisso.

Ela também sofria. Ela era fraca ou forte demais por aguentar tudo que aguentou até o dia de hoje?
Mas bem, isso já é outra história.

The letter:

"Deixarei de ser tão dependente de você.
Deixarei de ser tão tola por você.
Deixarei de, alguma forma, ainda ficar feliz enquanto você não estiver presente, do meu lado.
Deixarei de ser tão idiota.
E como você disse; deixarei de ser tão apegada a você.
Serei mais indenpendente.
Deixarei de te colocar sempre em primeiro plano. (É...)
Pois sempre penso em você, sempre deixo de fazer certas coisas minhas para fazer algo com e por você...

Você nunca foi dependente de mim.
Aliás, sempre foi independente. E se tem algo do qual és dependente... Você sabe o que é, mas também sabe que não sou eu.
Desculpe.
E, ah, deixarei de ficar ansiosa o dia todo para falar contigo. De algum jeito.
Se eu ficasse alguns dias longe de você... Não iria compensar o tempo que perdi pensando em ti ao invés de também pensar em mim.

Eu te entendo, saibas disso.
Desculpe.

Até breve."