sábado, 27 de agosto de 2011

Eu não sei... Eu nem estou me importando muito com o depois, mas estou - mesmo assim - me segurando ao invés de dizer...

Eu queria você aqui, esta noite.
Juntas, deitadas em uma cama, conchinhas, filme, abraço, carinho...

Eu ando sentimental demais...
Não sei dizer, responder, o que se passa, no momento. Eu prefiro esperar mais um pouco.
Naturalmente, naturalmente... Tem que ser com calma, tem que ter paciência, fé.
Eu queria que nada fosse dito, de preferência.
Que depois do filme, o calor do teu corpo me aquecesse.
Eu queria que essa noite fosse diferente.
Que fosse tudo, com poucas palavras.

E nesses momentos que... digamos assim... dá-me uma vontade enorme de conversar contigo...
Eu simplesmente gostaria de passar um tempo contigo. Eu gosto de tua companhia...
Às vezes eu queria te calar com um beijo.

E eu estou assim... Querendo o silêncio e o teu corpo junto ao meu.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

You - The Pretty Reckless


"You don't want me, no
You don't need me
Like I want you, oh
Like I need you

And I want you in my life
And I need you in my life

You can't see me, no
Like I see you
I can't have you, no
Like you have me

And I want you in my life
And I need you in my life

Love, love, love
Love, love, love

You can't feel me, no
Like I feel you
I can't steal you, no
Like you stole me

And I want you in my life
And I need you in my life

La, la, la
La, la, la"

sábado, 20 de agosto de 2011

Sem Segundas Intenções

Eu não tinha segundas intenções, quando a convidei para assistir algum filme comigo, em minha casa. Eu só queria uma companhia naquele tedioso sábado. Ah... Mas é claro que sua companhia era a qual eu queria, naquele momento. Digo... Sim, eu a queria. Mas respeito.

Ela estava um tanto quanto bêbada, quando chegou em minha casa. Eu me preocupei, mas ri, após ter visto-a cair em meus braços. Mal conseguia andar direito, em certos momentos. Servi-a um copo de café.

Hahaha.

O efeito ainda estava forte. O filme estava passando. Eu quis tentar, fazer o teste... Ver se conseguíamos assistir. Se ela conseguiria...
Dei várias risadas. Ela não calava a boca! Até que eu parei o filme e a olhei com vontade de rir e de calar sua boca, ao mesmo tempo.
Insuportável? Eu adorava, no fundo.
Ela ficou me encarando e começou a se aproximar. Eu comecei a ficar séria.
Seus lábios ficavam cada vez mais próximos dos meus. Eu precisava me controlar. Ela estava bêbada, eu não queria me aproveitar ou algo do tipo.
Ela me beijou e eu a beijei, mas parei o beijo segundos depois.

"Não, você não quer isso! Você está bêbada... Pare!" - eu disse.
"Não estou bêbada." - disse ela, rindo - "Talvez um pouquinho... Mas... Eu quero te beijar. Eu não posso? Deu vontade!" - desta vez, tentava dizer as palavras num tom mais sério.

Eu simplesmente a abracei. Ela não disse nada... Ela simplesmente dormiu em meus braços.
E eu a deixei dormindo, ali... Enquanto eu tentava ver o filme.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Devaneio

Quanto tempo a gente perde
Tentando entender
Perguntando o porquê
Mas sem saber dizer
Apenas... Por quê?

Quantas noites vão passando
E a gente fica pensando
No que passou e no que poderia ter dito
Feito, não feito...
Noites em claro, sofridas, sem vida

Quantas lágrimas a gente derrama
Num quarto, numa cama
Até soluçar, cair no sono

Quantos textos a gente faz
Cartas, músicas ou um simples rascunho
Quantos?
A gente escreve pra gente
Tentamos consolar a nós mesmos

Quanta coisa a gente faz
Em busca de paz
Quanta coisa...
E o tempo passa...
Não para nunca
Mesmo que tenhamos uma impressão contrária, às vezes

Passou, passou.

Madrugada de agosto.

O tempo vai passando, a dor vai se calando.
Aquela dor que gritava e dava um jeito de ser notada.

Hoje acordei me sentindo mal. Já não me bastasse a realidade - que está um pouco difícil -, tenho de, ainda, ter pesadelos com... a própria realidade!
A chuva estava forte... Um temporal. Eu estaria feliz, caso não tivesse de sair dali, da minha aconchegante cama. Não estava tão frio, nem tão calor... Mas o pesadelo me deixou tão atordoada que comecei a sentir calor, falta de ar e rolava para um lado e para o outro, enquanto deitada.
Eu havia dormido pouco. Quase três horas de sono!
Foi muito estranho. Eu gostei da sensação, por outro lado. É uma pena eu ter levantado tão cedo.
A chuva sempre me acalmou...

Venho escrevendo canções e poesias, enquanto em meu peito cicatriza mais uma ferida. Tenho tantas! Elas, hoje, saram mais rápido. Ainda bem...
Ainda bem que cresci, que mudei... Ah, eu gosto de mudar! Às vezes faz um bem danado!
Às vezes a gente se perde, mas depois se acha... Leva algum tempo.

Por falar em tempo, tenho parado para pensar nessa história de amor. Dor. Amor.
E aquela sensação estranha, quando a dor se vai por completo? Parece que a gente começa a deixar ela vivendo dentro da gente, a gente vai acostumando-a e ela vai morando dentro do nosso peito. Até que um dia ela morre de uma vez. Vai, dor... Vai-te embora!

O importante é manter tua essência, teus valores, e as mágoas... Deixe ir com as dores.
Quando passa até o ruim torna-se bom, torna-se... vida. Faz parte.

E meu coração que bate quieto - recuperando-se -, vai levando, assim como eu, as coisas, a vida, as dores, os amores...
Está tudo aqui dentro. Mas, ah... Quando passa!

Um dia você acorda - pra vida -, decide dar um passo adiante, a dor se vai, um novo capítulo da sua história começa.
Quando esse dia chega - sempre chega um dia - você vai entender que, por mais que haja tanta dor, haverá um outro amor que possa te curar, mas não é apenas assim... Você também precisa de você.
Quando esse dia chegar... Dê - por favor - uma chance para o viver.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Do Fundo Do Meu Coração...

Eu pego o celular para mandar uma mensagem. Eu só queria desejar que ficasse bem. Na verdade, eu queria que ficasse bem, que estivesse bem. Mas não o faço. Não ligo, não mando mensagem, não faço nada. Só imagino, só penso, e mais nada.
Queria dizer outras coisas mais, também. Mas a verdade é que nem importa mais, agora.

Eu sei que já passou. E fui uma mera distração. Eu nem costumo me importar tanto, às vezes.
Mas, hoje, eu só queria te ligar, ouvir tua voz cansada, ouvir teu riso inocente...
Não me importaria se eu fosse, novamente, tua distração, hoje a noite. É como eu disse... Só queria te botar um sorriso no rosto e fazer com que se desligasse dos problemas, do mundo, de tudo... Nem que fosse por alguns poucos minutos. Poucos belos minutos.
Eu sei que faria muita coisa, já. Mas, sabe... Eu não sei ao certo o que é. É um carinho, muito grande, que tenho por ti. Não sei e, por enquanto, ao menos, não procuro definir. Mas é leve, calmo... Claro que às vezes é forte e dói um pouco. Mas continua sendo leve. E é bonito.
Eu não quero nada, além do teu bem-estar. Fique bem e eu darei um jeito em mim.

Vai, com o tempo... Vai passando. Crescendo. Aumentando. Modificando. Mudando a direção...

Eu pego o celular e acabo aqui, escrevendo pra ti.

(Te acalma, tenha força. Menina, respira fundo e aguenta firme! Um dia você vai entender. E até lá, do fundo do meu coração... Seja feliz!)