sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Reckless Serenade

Nós estamos em um pequeno depósito, todo branco. Eu estou parada, te encarando. E você está olhando para os lados, mas também olha pra mim. Não há nada a ser dito. Apenas... a ser feito?

Eu rio por dentro... Você começa a ficar mais inquieta. Eu também. Eu me controlo. Talvez esse tenha sido meu erro, por todo esse tempo. E hoje eu quebrei essa regra.

Eu ando na tua direção e te beijo, e te agarro, e te puxo pra mim, e não te deixo escapar, e eu te faço minha por alguns minutos... E eu seguro no teu cabelo. E te mordo, mordo, mordo e mordo! Respiração contra respiração. Falta o ar. Você vai mesmo se segurar? Se isto for considerado um erro, eu não irei me arrepender. A luz acaba, e eu te tenho só pra mim.

Só pra mim, só pra mim. Mesmo que por um momento... E eu não me arrependo, a cada beijo.

soundtrack: #reckless-serenade

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ah...

E dizer o quê?
Sim, eu tenho muita coisa para falar. Eu queria poder dizer, que me escutasse.
Eu preciso... Eu preciso de um ombro pra apoiar minha cabeça. De um braço pra me segurar. Porque eu preciso cair, cair e cair... E chorar. Eu quero desabar do alto do penhasco, deixar os pensamentos me levarem a alguma conclusão. Eu preciso de atenção, eu preciso de carinho. Eu dou sorrisos, mas eu percebo, eu vejo, sinto... E isso me dói. Sabe... Eu ignoro muita coisa.

"Você é um anjo!"
Bobagem! Eu apenas tento tratar como eu gostaria de ser tratada... Não apenas por isso, mas eu gosto, também, de dar o meu melhor.
Eu faço tudo por quem eu gosto, por quem eu quero perto. Eu luto, eu grito, eu choro, eu cuido, EU TENTO.

E dizer...

Por que é que você está mal? Fale! Todo mundo pensa, no fundo. Todo mundo tem incógnitas. Todo mundo tem um x, um y, ou quase um alfabeto inteiro, por dentro. Todo mundo precisa de respostas.
Eu queria poder te ouvir, porque, duvido... eu tenho uma mente bem bagunçada e perturbada também!
Duvido que eu fosse te deixar por pensamentos teus. Todo mundo precisa de alguém, de um ombro, de atenção, de carinho.
Eu te dou tudo isso; eu te gosto e te cuido.

Eu venho percebendo que talvez... assim, talvez... eu esteja cobrando coisas muito cedo. Mas aí, vem um pensamento bem forte e diz: "não está! quem gosta cuida, quem gosta... faz algo, dá um jeito, mas não fica parado!"
É que às vezes eu penso: "Puxa... Eu faço de tudo por ti e você, às vezes, nem percebe que machuca um pouco."
Eu não estou nem aí se você não me quer da maneira que te quero ou... algo assim. Na verdade, é exatamente isso. Eu tentei ser algo mais, mas agora sou amiga. E eu tento ser amiga, mas às vezes nem isso. Não é por eu não conseguir. O problema é que eu gosto sim, de você, de estar junto, de cuidar, de animar... Mas eu gostaria de receber, também, alguns mimos. E é isso... Eu já estou ciente. Eu já aceitei. TUDO BEM. Eu sigo em frente. E eu estou bem, com isso. Contanto que eu tenha teu ombro amigo. É isso que eu quero. Não é? E se você ainda tem medo de me machucar... não tenha!
Eu já ralei demais, meu peito, meu coração, nessa história. Eu fiquei firme e forte, ao teu lado. Já tentei deixar pra lá, deixar de lado. Mas enfim... Eu acho, às vezes, que eu quero algo que possa estar um pouco longe... ainda, talvez. Uma amizade que eu ainda não tenho.
Eu sei que você me quer bem, que gosta de mim, que me cuida. Mas e o que eu faço, quando eu vejo, sinto, que tem coisa errada e até mesmo não me queres por perto?
Sim, as pessoas, às vezes precisam ficar só. Mas eu não sei, sabe? Eu... tento. Eu te pergunto o que pensas, aí, bem nesse fundinho, dentro de ti, o que há de errado, ou no que tanto pensas. Eu sei que são várias coisas. Eu também sou assim.

NO FIM... Estamos na mesma...
Só queremos ser feliz.

E eu penso...
"Deixa, Beatriz... Deixa. Deixa porque não há muito o que fazer."
Eu até falo, sabe? Mas no fundo não me escutas.
Se te causei um pouquinho de mal, nas últimas horas... Desculpe.
E digo pra ti: "já vi o que queria ver."
E o que vi? Que talvez seja cedo, ainda.

Mas uma coisa você sabe... Eu faria tudo, ou quase tudo - haha -, por ti.











terça-feira, 6 de setembro de 2011

Afeto

E é assim...
Tudo tão rápido, tão restrito, esquisito
Que quando te abraço,
Já vou esperando você me soltar

Quando você me puxa pra perto
Oferecendo um ombro amigo
Eu vou contando...
É tudo tão rápido, tão triste

E vai embora
Abraça, cuida, consola
E vai... embora

Tenho medo de pedir teu colo
E, assim, eu choro
E vou levando, cuidando...

É, eu me seguro
E é inseguro
O tempo passa
E eu penso, cada vez mais, em ti

Um dia, dois, três
Uma semana, um mês

Eu tento.

sábado, 27 de agosto de 2011

Eu não sei... Eu nem estou me importando muito com o depois, mas estou - mesmo assim - me segurando ao invés de dizer...

Eu queria você aqui, esta noite.
Juntas, deitadas em uma cama, conchinhas, filme, abraço, carinho...

Eu ando sentimental demais...
Não sei dizer, responder, o que se passa, no momento. Eu prefiro esperar mais um pouco.
Naturalmente, naturalmente... Tem que ser com calma, tem que ter paciência, fé.
Eu queria que nada fosse dito, de preferência.
Que depois do filme, o calor do teu corpo me aquecesse.
Eu queria que essa noite fosse diferente.
Que fosse tudo, com poucas palavras.

E nesses momentos que... digamos assim... dá-me uma vontade enorme de conversar contigo...
Eu simplesmente gostaria de passar um tempo contigo. Eu gosto de tua companhia...
Às vezes eu queria te calar com um beijo.

E eu estou assim... Querendo o silêncio e o teu corpo junto ao meu.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

You - The Pretty Reckless


"You don't want me, no
You don't need me
Like I want you, oh
Like I need you

And I want you in my life
And I need you in my life

You can't see me, no
Like I see you
I can't have you, no
Like you have me

And I want you in my life
And I need you in my life

Love, love, love
Love, love, love

You can't feel me, no
Like I feel you
I can't steal you, no
Like you stole me

And I want you in my life
And I need you in my life

La, la, la
La, la, la"

sábado, 20 de agosto de 2011

Sem Segundas Intenções

Eu não tinha segundas intenções, quando a convidei para assistir algum filme comigo, em minha casa. Eu só queria uma companhia naquele tedioso sábado. Ah... Mas é claro que sua companhia era a qual eu queria, naquele momento. Digo... Sim, eu a queria. Mas respeito.

Ela estava um tanto quanto bêbada, quando chegou em minha casa. Eu me preocupei, mas ri, após ter visto-a cair em meus braços. Mal conseguia andar direito, em certos momentos. Servi-a um copo de café.

Hahaha.

O efeito ainda estava forte. O filme estava passando. Eu quis tentar, fazer o teste... Ver se conseguíamos assistir. Se ela conseguiria...
Dei várias risadas. Ela não calava a boca! Até que eu parei o filme e a olhei com vontade de rir e de calar sua boca, ao mesmo tempo.
Insuportável? Eu adorava, no fundo.
Ela ficou me encarando e começou a se aproximar. Eu comecei a ficar séria.
Seus lábios ficavam cada vez mais próximos dos meus. Eu precisava me controlar. Ela estava bêbada, eu não queria me aproveitar ou algo do tipo.
Ela me beijou e eu a beijei, mas parei o beijo segundos depois.

"Não, você não quer isso! Você está bêbada... Pare!" - eu disse.
"Não estou bêbada." - disse ela, rindo - "Talvez um pouquinho... Mas... Eu quero te beijar. Eu não posso? Deu vontade!" - desta vez, tentava dizer as palavras num tom mais sério.

Eu simplesmente a abracei. Ela não disse nada... Ela simplesmente dormiu em meus braços.
E eu a deixei dormindo, ali... Enquanto eu tentava ver o filme.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Devaneio

Quanto tempo a gente perde
Tentando entender
Perguntando o porquê
Mas sem saber dizer
Apenas... Por quê?

Quantas noites vão passando
E a gente fica pensando
No que passou e no que poderia ter dito
Feito, não feito...
Noites em claro, sofridas, sem vida

Quantas lágrimas a gente derrama
Num quarto, numa cama
Até soluçar, cair no sono

Quantos textos a gente faz
Cartas, músicas ou um simples rascunho
Quantos?
A gente escreve pra gente
Tentamos consolar a nós mesmos

Quanta coisa a gente faz
Em busca de paz
Quanta coisa...
E o tempo passa...
Não para nunca
Mesmo que tenhamos uma impressão contrária, às vezes

Passou, passou.