terça-feira, 16 de agosto de 2011

Devaneio

Quanto tempo a gente perde
Tentando entender
Perguntando o porquê
Mas sem saber dizer
Apenas... Por quê?

Quantas noites vão passando
E a gente fica pensando
No que passou e no que poderia ter dito
Feito, não feito...
Noites em claro, sofridas, sem vida

Quantas lágrimas a gente derrama
Num quarto, numa cama
Até soluçar, cair no sono

Quantos textos a gente faz
Cartas, músicas ou um simples rascunho
Quantos?
A gente escreve pra gente
Tentamos consolar a nós mesmos

Quanta coisa a gente faz
Em busca de paz
Quanta coisa...
E o tempo passa...
Não para nunca
Mesmo que tenhamos uma impressão contrária, às vezes

Passou, passou.

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