quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ah...

E dizer o quê?
Sim, eu tenho muita coisa para falar. Eu queria poder dizer, que me escutasse.
Eu preciso... Eu preciso de um ombro pra apoiar minha cabeça. De um braço pra me segurar. Porque eu preciso cair, cair e cair... E chorar. Eu quero desabar do alto do penhasco, deixar os pensamentos me levarem a alguma conclusão. Eu preciso de atenção, eu preciso de carinho. Eu dou sorrisos, mas eu percebo, eu vejo, sinto... E isso me dói. Sabe... Eu ignoro muita coisa.

"Você é um anjo!"
Bobagem! Eu apenas tento tratar como eu gostaria de ser tratada... Não apenas por isso, mas eu gosto, também, de dar o meu melhor.
Eu faço tudo por quem eu gosto, por quem eu quero perto. Eu luto, eu grito, eu choro, eu cuido, EU TENTO.

E dizer...

Por que é que você está mal? Fale! Todo mundo pensa, no fundo. Todo mundo tem incógnitas. Todo mundo tem um x, um y, ou quase um alfabeto inteiro, por dentro. Todo mundo precisa de respostas.
Eu queria poder te ouvir, porque, duvido... eu tenho uma mente bem bagunçada e perturbada também!
Duvido que eu fosse te deixar por pensamentos teus. Todo mundo precisa de alguém, de um ombro, de atenção, de carinho.
Eu te dou tudo isso; eu te gosto e te cuido.

Eu venho percebendo que talvez... assim, talvez... eu esteja cobrando coisas muito cedo. Mas aí, vem um pensamento bem forte e diz: "não está! quem gosta cuida, quem gosta... faz algo, dá um jeito, mas não fica parado!"
É que às vezes eu penso: "Puxa... Eu faço de tudo por ti e você, às vezes, nem percebe que machuca um pouco."
Eu não estou nem aí se você não me quer da maneira que te quero ou... algo assim. Na verdade, é exatamente isso. Eu tentei ser algo mais, mas agora sou amiga. E eu tento ser amiga, mas às vezes nem isso. Não é por eu não conseguir. O problema é que eu gosto sim, de você, de estar junto, de cuidar, de animar... Mas eu gostaria de receber, também, alguns mimos. E é isso... Eu já estou ciente. Eu já aceitei. TUDO BEM. Eu sigo em frente. E eu estou bem, com isso. Contanto que eu tenha teu ombro amigo. É isso que eu quero. Não é? E se você ainda tem medo de me machucar... não tenha!
Eu já ralei demais, meu peito, meu coração, nessa história. Eu fiquei firme e forte, ao teu lado. Já tentei deixar pra lá, deixar de lado. Mas enfim... Eu acho, às vezes, que eu quero algo que possa estar um pouco longe... ainda, talvez. Uma amizade que eu ainda não tenho.
Eu sei que você me quer bem, que gosta de mim, que me cuida. Mas e o que eu faço, quando eu vejo, sinto, que tem coisa errada e até mesmo não me queres por perto?
Sim, as pessoas, às vezes precisam ficar só. Mas eu não sei, sabe? Eu... tento. Eu te pergunto o que pensas, aí, bem nesse fundinho, dentro de ti, o que há de errado, ou no que tanto pensas. Eu sei que são várias coisas. Eu também sou assim.

NO FIM... Estamos na mesma...
Só queremos ser feliz.

E eu penso...
"Deixa, Beatriz... Deixa. Deixa porque não há muito o que fazer."
Eu até falo, sabe? Mas no fundo não me escutas.
Se te causei um pouquinho de mal, nas últimas horas... Desculpe.
E digo pra ti: "já vi o que queria ver."
E o que vi? Que talvez seja cedo, ainda.

Mas uma coisa você sabe... Eu faria tudo, ou quase tudo - haha -, por ti.











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